Minha primeira visita técnica


 Como sempre meio atrasada para postar as coisas, felizmente ainda está em tempo para falar da minha primeira visita técnica a uma clínica de verdade.  Tudo começou meio bizarro, era sexta-feira, eu havia acordado quase às 13h e fui logo fazer meu almoço, quando de repente meu professor pergunta no grupo se alguém estava de bobeira.

 Foi então que a desocupada se manifestou, pensando que ele queria apenas falar sobre a matéria. Em momento nenhum pensei que ele diria pra me arrumar e encontrar com ele e outros alunos na porta do curso em meia hora - o que até então era impossível, eu mais parecia um projeito de mendiga desenrolando um prato de comida. Foi então que joguei tudo pro alto e corri para me arrumar, talvez na velocidade da luz, ou mais rápido que isso.
 Para falar a verdade, minha salvação foi o Marcelo, um colega da minha turma que também iria e que me ofereceu uma carona - sou extremamente grata ao Marcelo por isso, não fazem ideia. Graças ao Marcelo, me arrumei super rápido e ainda consegui chegar a tempo, porém me senti uma paspalha quando cheguei toda de branco e o professor disse que não precisava ir de branco - juro que senti que ele deu uma risada por dentro na hora quando nos viu de branco - na clínica.
 E foram chegando cada vez mais pessoas, um total de 6 alunos, contado conosco, então partimos para a clínica que ficava bem perto dali. Talvez alguns não entendam o que vou falar, mas sabe quando uma névoa se decipa? Foi exatamente o que aconteceu com as minhas dúvidas naquele instante que entrei na sala, foi incrível, eu tinha várias dúvidas e curiosidades sobre tanta coisa, foi tão esclarecedor pegar um chassi e ver como abrir ele, ou ver o bucky vertical e concluir que não é nenhuma aberração. Me senti uma criança vendo brinquedos de perto, ainda mais quando vi a processadora automática funcionando e quando mexi no painel de controle, até calculei o mAs gente. Me senti fantástica.
 Infelizmente a visita foi rápida e nem consegui pegar o avental de chumbo para ver o quão gigante ficaria em mim, porém ficamos todos conversando do lado de fora, inclusive meu professor Luka. Quem disse que jogar conversa fora não vale a pena? Eu nunca ri tanto de histórias em hospitais como naquele dia, - e talvez nunca ouça melhores - e de quebra ainda consegui fazer amizades com alunas da Rad 2 e 3, sem falar das informações que consegui sobre a futura prova de física das radiações que vem por ai.
 Sem dúvida eu adorei essa visita surpresa a clínica,  pretendo ir sempre que possível e recomendo a todos, além de ser bem esclarecedor, o professor é bem comédia e acaba animando bastante o dia com as histórias dele.

Obs: É a segunda vez que perco meu almoço por causa do professor Luka.

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